PROSEANDO SOBRE DROGAS COM ADOLESCENTES EM CONFLITO COM A LEI: EXPERIÊNCIAS DO PROSA TEEN

10-02-2013 22:48

Evento: Encontros Universitários 2012

Autores:

 

Rayanne Moreira da Cunha

Luana Bandeira de Mello Amaral

Luanna Duarte Ribeiro

Clara Taína Silva Lima

Francisco Marto Leal Pinheiro Júnior

Raimunda Hermelinda Maia Macena

 

O Projeto Prosa Teen vinculado ao Programa PROSA ( Programa de Promoção da Saúde), atua na promoção da saúde para adolescentes em cumprimento de medida sócio-educativa. Este estudo tem como objetivo mostrar a importância da construção de novas estratégias promotoras de saúde na reflexão sobre os riscos do uso de drogas ilícitas. O presente trabalho trata-se de um relato de experiência alusivo à atividade sobre o uso de drogas destinada a adolescentes do sexo masculino, com idade entre 12 e 21 anos, em regime de semiliberdade atendidos no Prosa Teen por extensionistas graduandos em Fisioterapia na Universidade Federal do Ceará. Com o propósito de despertar o maior interesse do público-alvo, foi sugerido que os mesmos escolhessem os temas a serem abordados nas atividades, e um dos assuntos escolhidos foi sobre os aspectos biopsicológicos do uso de drogas ilícitas. O trabalho educativo abordou: maconha, crack, cocaína, aranha e rivotril. As atividades ocorreram em grupo. Foi estruturado um círculo em duplas. Cada dupla recebia um papel com o nome de uma das drogas citadas acima e que falassem tudo o que sabiam sobre ela, o modo de usar e/ou os efeitos que causam nos usuários, mas sem revelar o nome, para que os demais do grupo descobrissem de qual droga se tratava. Após esse momento, os adolescentes podiam partilhar com os demais as suas próprias experiências com as determinadas drogas e à medida que cada droga era abordada pelos participantes, os extensionistas questionavam e informavam como e onde a droga agia no corpo humano e quais as consequências de seu uso. Através da atividade dirigida, do diálogo aberto e do intercâmbio de informações entre o adolescente e o extensionista, pode ser observado entusiasmo em ambas as partes de passar e receber as novas informações, como também foi permitido ao adolescente construir seu próprio olhar sobre as consequências do uso das drogas a partir de suas próprias experiências, experiências dos demais do grupo e dos danos ofertados à saúde que comprometem a sua qualidade de vida. Conclui-se que é necessário o desenvolvimento de novas estratégias promotoras da saúde que atinjam cada grupo específico na linguagem e que o próprio público-alvo pode ser usado na construção dessas estratégias, assim como se faz necessário orientar a população a situações que lhes são mais frequentes.