MOBILIDADE E EQUILIBRIO EM IDOSAS INSTITUCIONALIZADAS NA CIDADE DE FORTALEZA/CE.

02-01-2014 21:00

Evento: Encontros Universitários 2013 (UFC)

Autores: Darling Kescia Araujo Peixoto Braga; Rosianne Henrique de Freitas Silva; Francisco Marto Leal Pinheiro Júnior; Rebeca Monteiro Ferreira; Raimunda Hermelinda Maia Macena

 

Introdução: O envelhecimento populacional segue tendência crescente. O incremento no número de idosos implica em maior ocorrência de doenças crônicas, que podem ser potencializadas pelas co-morbidades, como quedas e imobilismo, o que torna esse grupo funcionalmente dependente e frágil. Objetivo: descrever o perfil de mobilidade e equilíbrio de idosas residentes em duas instituições de longa permanência de idosos (ILPI). Material e Métodos: estudo seccional cuja amostra foi composta por 18 mulheres, com idade entre 75 e 95 anos (média de 80,6 anos, +- DP 6,56), selecionadas aleatoriamente, em duas ILPI (filantrópica e privada) em Fortaleza, CE. A coleta ocorreu entre outubro de 2012 a fevereiro de 2013 através do teste Timed Up and Go (TUG). O TUG avalia o equilíbrio sentado, transferências de sentado para a posição em pé, estabilidade na deambulação e mudanças do curso da marcha. O ponto de corte é o tempo. Indivíduos independentes e sem alterações realizam o teste em 10 segundos ou menos; os dependentes em transferências básicas em 20 segundos ou menos e os dependentes em mais de 20 segundos. O projeto foi aprovado CEP-UFC (327/11). Resultados: quase metade das idosas (42,10%) é dependente em transferências básicas e 52,63% em muitas atividades da vida diária e na mobilidade. Na instituição privada, cujas idosas possuem média de idade de 80,6 anos (+- DP 8,14), 75% realizaram o teste em mais de 20 segundos. Na instituição filantrópica, cujas idosas apresentam média de idade de 80,7 anos (+- 4,91), 54,54% realizaram o teste entre 10 e 20 segundos. Houve diferença quanto à média de tempo na realização do teste entre as casas (p=0,23). Conclusão: Idosas institucionalizadas apresentam déficits em relação à mobilidade e ao equilíbrio, fatores que podem interferir na independência funcional.