IDOSOS EM INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA DE IDOSOS EM FORTALEZA/CE: CARACTERISTICAS DO EQUILIBRIO E MARCHA.

14-06-2013 11:53

Evento: VII Congresso Norte-Nordeste de Geriatria e Gerontologia

Autores: Rosianne Henrique De Freitas Silva, Rayanne Moreira Cunha, Francisco Marto Leal Pinheiro Júnior, Raimunda Hermelinda Maia Macena

 

O envelhecimento gera um declínio da capacidade funcional, incluindo a questão da marcha e do equilíbrio estático e dinâmico. Com isto, diversas áreas do conhecimento tem se mobilizado de a fim de desenvolver estratégias promotoras da saúde e reabilitadoras com vistas a ampliar o nível de qualidade de vida dessa população. Este estudo seccional e descritivo propõe-se a descrever o perfil de equilíbrio e marcha de idosas de duas instituições de longa permanência de idosos (ILPI) localizadas em Fortaleza (CE). A amostra foi composta por 14 mulheres idosas, com idade entre 65 e 95 anos, selecionadas aleatoriamente em duas ILPI. A coleta ocorreu no período de outubro de 2012 a janeiro de 2013 através da Performance-oriented Mobility Assessment (POMA) composta de duas avaliações relacionadas ao equilíbrio e à marcha. A Avaliação do Equilíbrio Orientada pelo Desempenho pontua o desempenho do paciente ao realizar 13 atividades que reproduzem movimentos cotidianos que requerem equilíbrio. A nota máxima que se pode obter por meio dessa avaliação é 39, e a mínima, 13 . Na Avaliação da Marcha Orientada pelo Desempenho são observados nove itens por meio da solicitação de deambulação contínua por um trajeto. A pontuação máxima alcançada é 18, e a mínima, 9 pontos. Os resultados das duas avaliações devem ser somados para obter a nota final. Somatórios mais elevados indicam melhor desempenho. Utilizou-se como ponto de corte escore menor que 46. O projeto foi aprovado pelo CEP-UFC 327/11. A análise do equilíbrio e marcha associado revelou que 33,3% das idosas estão abaixo do ponto de corte. Em relação ao equilíbrio, 71,4% apresentam dificuldade em levantar da cadeira, 92,8% tem dificuldade para ficar em apoio unipodal e 57,1% dificuldade para sentar. Na marcha, 42,9% tem comprometimento na altura do passo e 42,9% possuem alterações no comprimento do passo. As idosas apresentaram dificuldades no desempenho da marcha e equilíbrio, fatores que interferem na funcionalidade, afetando a realização de atividades de vida diária.